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terça-feira, 23 de novembro de 2021

Baile de Máscaras


Na última semana, aconteceu a pré-estreia do filme "Baile de Máscaras", uma produção independente do diretor Iury Pinto em parceria com o diretor Lucas Carvalho. Exibido no Centro da Música Carioca Artur da Távola, na ocasião estiveram presentes o elenco do filme, críticos de cinema, imprensa, amigos e familiares. Após a exibição houve uma roda de conversa do elenco e direção do filme interagindo com a plateia. Dentre os convidados marcou presença na première o consagrado diretor de fotografia, Walter Carvalho.

"Quero dar os parabéns pelo filme, confesso que fiquei emocionado. De qualquer maneira a janela da alma não é a boca, são os olhos. Eu olho e me vejo nessa juventude hoje, resistindo e fazendo filme," disse Walter Carvalho sobre o que havia acabado de assistir.

Também estiveram presentes no evento o Subsecretário de Integração da Prefeitura do Rio de Janeiro, Marcos Marins e Marco Eckart, gestor da CiaRio, maior centro de infraestrutura audiovisual do Rio de Janeiro, ambos tecendo elogios ao filme que acabou de iniciar o circuito de festivais e já foi altamente premiado.

"O filme é um respiro de esperança. Ele faz alusão a troca das máscaras de covid, pelas máscaras de carnaval novamente, registrando o momento histórico de um ano sem folia. Foi nossa forma de homenagear a todos que mantiveram vivo o espírito de carnaval e o amor pelo cinema, mesmo em tempos difíceis," comenta Iury Pinto, diretor do filme.

Nas fotos: Lucas Carvalho, Bernardo Dugin, Anderson Bhallkehan, Katharine Albuquerque, Alan Rocha, Iury Pinto.

sexta-feira, 19 de novembro de 2021

Expressões racistas para excluir do vocabulário


Em mais um mês da Consciência Negra, ainda é preciso falar sobre racismo estrutural. Foram mais de 300 anos de escravatura na história do Brasil e que acarretaram uma forte carga cultural no imaginário social presente até hoje.  A própria língua portuguesa, importada e imposta pelos colonizadores brancos, ainda carrega diversas expressões que têm sua origem no período escravocrata ou associam o povo negro a conotações pejorativas. São termos que ainda podem passar despercebidos no dia a dia, mas que contam muito sobre a história de um país marcado pela escravidão.

"As pessoas usam certos termos, convivem com atitudes racistas e nem percebem. Em um país em que mais de 50% da população é negra, isso é muito grave", aponta Paulo Sergio Gonçalves, coordenador do Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros e Indígenas da Estácio e doutorando em Literaturas Africanas. O professor explica que não basta entender que existem expressões racistas, mas que é preciso combatê-las para conseguir quebrar a lógica do racismo estrutural na sociedade brasileira.

E para combater este problema, o docente indica que o primeiro passo é disseminar o conhecimento de forma ampla em todos os espaços, desde o ensino nas escolas, nas faculdades, nas pautas da mídia, nas políticas públicas, entre outros. O Neabi, idealizado por ele, é um exemplo de iniciativa presente na academia, que trabalha pela formação de consciência dos discentes e também da comunidade, através de leituras, debates e ações. "O projeto foca na evolução intelectual dos alunos através do estudo de literaturas escritas por pessoas negras. São estudiosos com alicerce teórico responsável e com uma trajetória de luta e combate ao racismo. Temos uma trajetória curta mas muito brilhante. Já conseguimos perceber a mudança de muitos alunos", orgulha-se.

O racismo estrutural presente na língua portuguesa também é um dos temas debatidos nos encontros promovidos no grupo de acadêmicos. Termos como "Meia tigela", "a dar com pau" e "fazer nas coxas" são algumas das expressões que carregam o contexto histórico de toda a opressão sofrida pelo povo negro, antes e depois da abolição da escravatura. E para gerar luz sobre o assunto, Gonçalves cita sete colocações de cunho racista e explica suas origens. Confira abaixo. 

1 - Mulata

A palavra "mulata" faz referência ao animal "mula", que seria o filhote do cruzamento de um cavalo com uma jumenta ou de um jumento com uma égua. No Brasil Colônia, o adjetivo "mulata" era usado para se referir às mulheres negras, ou oriundas de um relacionamento mestiço. Gonçalves explica que o termo não é mais aceitável e é considerado pejorativo, o ideal seria apenas falar "mulheres negras", quando necessário fazer referência à cor ou etnia.

2 - Denegrir

"O português é a língua do colonizador, que é cheia de termos racistas", explica o professor. Ele aponta que o significado do verbo "denegrir" é utilizado como sinônimo de "difamar", porém a etimologia da palavra significa "tornar negro". A expressão faz uma relação entre a negritude e algo maldoso ou negativo.

3 - Fazer nas coxas

Essa é mais uma expressão herdada do Brasil Colônia. O professor explica que há divergências do surgimento desse termo, acredita-se que ele vem da técnica utilizada pelos escravizados para fazer telhas. Por serem artesanais e seguirem os formatos dos corpos, as peças não se encaixavam bem umas nas outras, sendo consideradas mal feitas.

4 - Doméstica

A palavra "doméstica" se refere às mulheres negras que trabalhavam dentro da casa das famílias brancas e eram consideradas domesticadas, já que os negros eram vistos como pessoas selvagens. "Eu cresci ouvindo as minhas irmãs sendo chamadas de domésticas. Este era um termo muito popularizado no Brasil dos anos 80", relembra o docente.

5 - Meia tigela

A expressão "meia tigela" também é uma herança do período escravocrata. Naquela época, os negros que não conseguiam cumprir as metas de trabalho, recebiam apenas metade da porção de comida e eram apelidados de "meia tigela". O termo se refere a algo sem valor, medíocre.

6 - A dar com pau

Essa expressão refere-se aos navios negreiros, onde os negros que não obedeciam recebiam uma alimentação dosada por uma colher de pau. O termo significa "pouco" ou que alguma pessoa não é digna de consideração.

7 - Inhaca

"Inhaca" é o nome de uma ilha de Moçambique, país da África Oriental. Desde a época colonial o termo é usado para falar de algo com cheiro forte, desagradável. A expressão reforça preconceitos ao associar a ilha, onde a população é majoritariamente negra, a algo desagradável e nojento. 

Pretambulando


Atrasado pela pandemia, o primeiro álbum de Taslim será lançado no dia 19 de novembro, no mês da Consciência Negra. "Pretambulando" chega com 10 músicas autorais, repleto de histórias, reflexões, brilho e suingue. Tassia Menezes, 30 anos, é uma cantora e compositora carioca apaixonada pela música negra africana e da diáspora.

Foi em um intercâmbio para a África do Sul que a jovem se redescobriu e renasceu Taslim, nome que significa felicidade em uma das línguas nativas do Malawi, país da África Oriental. Desde antes de se lançar como cantora profissional, a jovem sempre entendeu que queria compor as próprias músicas para que pudesse usar sua voz e falar das coisas que acredita. Suas canções autorais fazem uma viagem musical por vários estilos da cultura negra, carregando em suas letras mensagens antirracistas e de representatividade do ponto de vista de uma mulher negra.

Com produção do músico, arranjador e produtor, William Magalhães (Banda Black Rio) e Roger Fraiha e capa pelo artista Alberto Pereira, idealizador do Lambes Brasil, "Pretambulando" é o resultado de vários encontros vividos por Taslim em diferentes lugares do mundo. O que começou sendo uma vivência pessoal interna, de uma mulher negra que rodou o mundo e viu diferentes realidades, se transformou numa reflexão maior. A partir daí, Taslim se entendeu uma mulher negra em movimento, ou seja, que está pretambulando.

"Pretambulando pra mim nada mais é do que o movimento que nós pessoas pretas fazemos pra viver, pra sobreviver, pra amar. Você não vê uma pessoa preta parada, ou quando ela tá parada ela tá muito fora do que era pra ser o caminho dela. A gente precisa de movimento, nós somos isso. Nós somos ação, nós somos vida, somos alegria, somos dança, corpo, beleza. O pretambulando é várias coisas. Ao mesmo tempo é esse caminhar, é sobre estar em vários lugares ao mesmo tempo. A cultura preta você encontra até na Ásia, não é? Então, é estar em todos os lugares, mas ao mesmo tempo fazer pequenas caminhadas que são sobre encontros." - explica Taslim.

Capa do álbum "Pretambulando" por Alberto Pereira

Segundo a artista, "Pretambulando" começa e termina em África, com canções que contam a história da diáspora do povo preto e a sua urgência em encontrar o caminho de volta para o continente e seus aprendizados. As letras, todas autorais, falam de amor, representatividade, estética e mostram a força das muitas vivências. Entre as músicas de destaque, Taslim fala sobre a faixa "Afrourbana", um afrobeat que conta a história de uma mulher negra que entende que tem um poder não só estético, mas que também se manifesta pela estética. "É afrourbana porque foi escrito por mim, mas pode ser afrourbane, afrourbano, enfim, é sobre pessoas negras que se identificam com quem elas são. Pessoas que se reconhecem, que se vêem belas e donas do espaço que ocupam.", afirma a cantora.

Ainda reforçando o poder de enxergar beleza na negritude, na canção "Black é Power", um soul que rememora os anos 80 , Taslim ressalta a beleza dos cabelos crespos. Para ela, o cabelo é um dos traços mais fortes da população negra enquanto identidade. "Ter que raspar, para os homens, ou ter que alisar, para as mulheres, é uma dor, algo que corta mesmo quem você é por ser uma negação de si e da própria identidade. Quando a gente tem diversas possibilidades, a gente começa a não querer mais se encaixar no padrão do outro e a buscar o nosso. É aí que a gente começa a se ver. Quando a gente se aceita, quando a gente permite que sejamos quem somos, a começar pelo cabelo, isso se estende. Vai além da estética exterior e passa por uma aceitação psicológica também e social enquanto grupo, de quem nós somos. Parece ser só um detalhe, mas não é.", explicita Taslim.

No mesmo entendimento do coletivo, a faixa "Seu moço" faz uma referência à filosofia africana do ubuntu, trazendo a afirmação "porque nós somos, eu sou". Aqui, Taslim fala do feminino que se une. Ela traz um poema feito por Taslim em homenagem à Marielle Franco e mostra o poder de uma semente. "Quando a gente entende tudo o que a Marielle foi, a gente entende as mulheres negras. É sobre a gente se conectar umas com as outras e entender que, quando uma caminha, a gente vai movendo as estruturas. A gente precisa se apoiar porque não adianta só uma ir, a gente precisa que todas vão. Então, essa conexão é com as minhas irmãs e é para as outras mulheres que eu não conheço, mas que eu quero que caminhem juntas.", fala a cantora.

Deixando esse lançamento ainda mais marcante e completo, o clipe de "Mãe" traz um registro de momentos e vivências de pessoas que viajaram para a África. A canção que foi composta falando do amor e da saudade que a cantora sentiu após retornar do seu período no continente, chega ao audiovisual reunindo imagens memórias da própria Taslim, de Thiago Silva e de Heloísa Marcondes. O clipe, com montagem de João Vitor Pessanha, busca tocar as pessoas sobre a capacidade de ver no continente africano a possibilidade de voltar para casa, conhecer, viver e se encontrar. "A gente tem uma imagem de África que é vendida muito negativamente, como se fosse só pobreza, mas ali a gente tenta com a letra da música e as imagens mostrar que tem beleza, cultura, vida urbana. A gente quer trazer tudo isso, que é para todo mundo. Esse afago, esse carinho, essa vontade de voltar, que é o que eu sempre sinto e é o que a música fala.", afirma Taslim.

SOBRE TASLIM

Nascida e criada na Vila da Penha, subúrbio do Rio de Janeiro, Taslim começou a cantar na infância, quando frequentava a Igreja Católica. Formada em Jornalismo pela PUC-Rio, a artista encontrou a chance de investir na música após sua inserção no mercado de trabalho formal. Em 2013, ela se inscreveu no Curso Básico da Escola de Música Villa-Lobos, com foco em canto e teoria musical. Além do vocal, Taslim também se interessou por aprender outros instrumentos para potencializar o desenvolvimento de suas composições. Fez aulas de teclado/piano e hoje já está tocando em apresentações e vídeos, além de algumas inserções do seu álbum também.

Sua paixão pelos palcos reacendeu durante o processo de construção coletiva de um show em seu primeiro ano na Villa-Lobos, mas por questões de trabalho, ela precisou se afastar da música e quase chegou a desistir dela. Em 2016, Taslim recebeu um convite de seu ex-colega de turma, Roger Fraiha, que propôs gerenciar sua carreira. Ele se tornou o primeiro empresário e produtor da artista, e desse reencontro nasceu a canção "Pretambulando" (2017), que marcou a estreia da artista como cantora e compositora.

Todo o processo de desenvolvimento artístico da cantora foi iniciado após a sua experiência no continente africano. Após retornar do intercâmbio, a saudade fez com que ela mergulhasse ainda mais naquela cultura e produzisse canções que a conectassem com essa vivência. Começou a ouvir músicas da Nigéria, de Angola, Cabo Verde e Mali, e aos poucos foi se aprofundando nas sonoridades diversas que encontrou e desenvolvendo a sua própria, misturando ritmos africanos, brasileiros e afrodiaspóricos, que a aproximam do gênero afropop. Taslim traz como referência nomes como Fela Kuti, Miriam Makeba, Mayra Andrade e Yemi Aladé. Da cena brasileira, a artista cita Luedji Luna e Liniker, sendo a segunda uma das pessoas que mais admira musicalmente agora, além dos mestres Gilberto Gil e Elza Soares. Como influência estética, a inspiração é da artista norte-americana Janelle Monáe e sua abordagem afrofuturista.

Dicas para viajar com o seu pet

Pretinho, da família Luz Divina - Ibicoara - BA

As festas de final de ano estão chegando aí, e muita gente costuma viajar neste período para aproveitar alguns dias de descanso e de diversão. Na maioria das vezes, isso significa ter que transportar os bichinhos de estimação por longos trajetos e durante muitas horas - o que requer cuidados específicos. 

Regule a alimentação

Não dê comida ao seu bichinho ao longo do percurso. É importante evitar, também, alimentá-lo por, pelo menos, quatro horas antes de embarcar para o seu destino. Isso serve para evitar enjoos durante o trajeto - o que é desagradável tanto para o animal, quanto para todos os ocupantes do veículo. Entretanto, lembre-se: após esse período de duração da viagem, é importante, ao chegar no local desejado, não se esquecer de servir ração e/ou petiscos ao mascote.

Fique atento às necessidades fisiológicas

É natural que, em longas viagens, o companheiro de quatro patas precise fazer suas necessidades - assim como acontece com os seres humanos. Por isso, é essencial fazer paradas de hora em hora, para que essa questão seja resolvida sem acidentes indesejados. Outra opção é utilizar fraldas descartáveis específicas para animais de estimação.

Leve os documentos

Assim como devemos andar com RG e carteira de habilitação, por exemplo, alguns documentos são imprescindíveis para as mães e pais de pets. Um deles é a carteira de vacinação do animalzinho, que precisa estar devidamente atualizada. Também é preciso ter sempre à mão o atestado de trânsito, emitido pelo médico veterinário.

Controle a temperatura do veículo

Sobre essa dica, Luciano Dutra, sócio do empreendimento multipropriedade Gran Paradiso Resort, que oferece o conceito pet friendly em suas dependências, ressalta que "na hora de optar pela temperatura do ar condicionado, é importante considerar o bem-estar do animal em primeiro lugar. Assim, o ideal é deixar o ambiente com um clima neutro - nem quente, nem muito frio".

Procure meios de mantê-lo tranquilo

"Um modo de tentar controlar a agitação do bichinho e deixar o percurso mais confortável para ele é levar alguns de seus brinquedos preferidos no veículo. Isso fará com que ele se sinta em casa. Além disso, caso seja necessário, é possível encontrar calmantes naturais, específicos para animais, em pet shops", pontua Dutra.

sexta-feira, 12 de novembro de 2021

56% dos solteiros adotaram um pet na pandemia, mostra pesquisa

 A relação entre humanos e animais é considerada uma das mais importantes quando fala-se sobre amor e vínculos emocionais. De acordo com dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), atualizados pela inteligência comercial do Instituto Pet Brasil, em 2018, existem mais de 139 milhões de animais de estimação no país.


Imagem encaminhada por Rosangela Andrade, da Fala Criativa


E, para muitas mães e pais de pets, a presença de seu bichinho pode trazer um novo significado para suas vidas. Um recorte especial de uma pesquisa realizada pela DogHero e a Petlove, com 2665 entrevistados, revelou que durante a pandemia de Covid-19, 56% dos respondentes solteiros adotaram um pet. De acordo com o levantamento, 14% resgataram o pet das ruas, 11% adotaram de outra família e outros 5% por uma ONG.

Ainda, de acordo com a pesquisa, 10% dos solteiros adotaram um pet pela primeira vez. E, os principais motivos para adoção foram:

• ''Sempre gostei de animais e por isso quis ter um pet'';

• ''A companhia de um pet faria bem a algum familiar em casa'';

• ''Estava me sentindo sozinha (o) durante a pandemia'';

• ''Ter um pet em casa me deixaria mais feliz e traria mais alegria para a minha casa'';

• ''Agora tenho estabilidade financeira para ter um pet''.

Para conferir algumas histórias, acesse https://www.instagram.com/p/CVljDpFPnUU/

quarta-feira, 10 de novembro de 2021

Exposição com obras feitas com aparas e tocos de lápis

 


Acreditando no potencial de ações sustentáveis de alto impacto social e ambiental, a Faber-Castell mantém, em parceria com a TerraCycle , líder global em soluções ambientais de resíduos de alta complexidade, o Programa Nacional de Reciclagem de Instrumentos de Escrita Faber-Castell. Existente desde 2012, o projeto pioneiro já arrecadou mais de 16 toneladas de materiais de escrita, incluindo suas respectivas embalagens, e mais de 49 mil reais para doação a entidades sem fins lucrativos ou escolas de escolha dos participantes. Parte desses materiais foi destinada ao "Projeto Aparando o Futuro'', da artista plástica Maria Fernanda Guerreiro, que reaproveitou os itens para produzir obras de arte, que têm como principal objetivo virarem símbolos de apoio mútuo entre alunos de comunidades carentes e escolas privadas, oferecendo oportunidade para ambos os lados, a partir de um gesto simples: juntar aparas de lápis que antes iriam para o lixo. A obra "Ímpar" mostra uma digital revelando que, "se por um lado todos somos "iguais" por termos uma, por outro lado também somos todos "únicos" já que cada um tem a sua", explica Maria Fernanda Guerreiro.



Obra: "Liberdade"

"Você consegue imaginar um futuro sem educação no presente? Assim nasceu "Liberdade": feito com aparas de lápis, essa obra tem a tridimensionalidade de um rosto saindo do quadro. E ele sai, justamente porque só com a educação conseguimos a liberdade de sermos o que quisermos sem precisarmos ficar presos às poucas oportunidades que uma condição social baixa oferece. "Liberdade" de ser, fazer e sonhar com um futuro melhor é o que desejo para cada criança", explica Maria Fernanda.

O resultado do trabalho desenvolvido por Maria Fernanda Guerreiro ficará aberto ao público, do dia 11 de novembro a 26 de novembro, com hora marcada, na Galeria Raw, Rua Augusta, 2529, em São Paulo. Além de reaproveitar o material, a artista vai doar 25% do valor obtido com a venda das obras para uma instituição sem fins lucrativos.

"Pode ser com um lápis de cor, um tijolo na parede ou um galho riscando o chão de terra. Desenhar faz parte do ser humano. É assim desde os homens das cavernas. Histórias são contadas. Sonhos são ouvidos. Desenhar é o primeiro passo para a alfabetização. E, se por um lado é preciso tempo para realizar sonhos e espaço para que eles tomem forma, por outro é preciso oportunidade de educação com qualidade para deixar esse tempo mais perto do espaço", afirma Maria Fernanda Guerreiro.

Como uma empresa que tem como propósito estimular a criatividade das pessoas, a Faber-Castell tem como objetivo seguir apoiando a arte em suas mais diversas formas, o que está totalmente alinhado ao projeto Aparando o Futuro. Além disso, para a companhia, sustentabilidade é uma grande preocupação há muitas décadas e se estende a todos os processos produtivos da empresa.

"Temos um compromisso com a sustentabilidade e a redução do impacto ambiental gerado pelo uso do plástico. Por esta razão, o programa de logística desenvolvido em parceria com a TerraCycle tem grande representatividade para nós", comenta Miguel Feres, diretor de Recursos Humanos e Sustentabilidade da Faber-Castell. Além disso, a empresa, que tem como propósito estimular a criatividade das pessoas, tem como objetivo seguir apoiando a arte em suas mais diversas formas. O executivo ressalta ainda a importância do projeto Aparando o Futuro. "O brilhante trabalho desenvolvido pela Maria Fernanda nos faz sentirmos ainda mais orgulhosos de nossos esforços. Esperamos que este exemplo sirva de inspiração para que mais pessoas abracem a causa da sustentabilidade e transformem suas vidas por meio da criatividade", comenta Miguel Feres, diretor de Recursos Humanos e Sustentabilidade da Faber-Castell.

Programa de Reciclagem de Instrumentos de Escrita

A iniciativa aceita lápis, canetas, lapiseiras, marca-textos, marcadores permanentes e marcadores de quadros brancos. Além das embalagens destes produtos. O material é destinado à reciclagem e separado por tipo, o plástico é transformado em uma nova matéria-prima, chamada pellet, utilizada para a produção de outros objetos como vasos de plantas, caixas de frutas, bancos, lixeiras etc. Já os componentes metálicos são reintroduzidos na cadeia de metais.

Ao fazer o envio para a reciclagem, o participante recebe pontos TerraCycle que poderão ser revertidos em doações para uma escola ou entidade sem fins lucrativos escolhida por ele. Os produtos podem ser encaminhados pelos Correios, sem custos, ou descartados em um dos pontos públicos de coleta. Para encontrar os locais, basta acessar esse link .


terça-feira, 9 de novembro de 2021

Workshop de capacitação para o Natal

 

A Associação Comercial Industrial e Agrícola de Nova Friburgo (Acianf), em parceria com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas RJ (Sebrae), promoverá nas próximas quarta-feira, 10/11, e na quinta-feira, 11/11, a Jornada Empresarial - Edição Natal. O evento consiste em uma série especial de palestras online com dicas especiais para o comércio se preparar para o Natal, principal data para vendas no varejo.

Segundo cálculos da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), as vendas do Natal de 2021 devem movimentar R$ 34,3 bilhões no comércio varejista, um avanço de 4,3% em relação ao mesmo período de 2020. Para atender à maior demanda, os varejistas devem recrutar cerca de 73,1 mil trabalhadores temporários, um crescimento de 10% em relação aos 66,7 mil postos criados no ano passado. As contratações já teriam começado em setembro deste ano.

A Jornada Empresarial foi criada para auxiliar os lojistas a apostarem em datas comemorativas para aumentar suas vendas: A programação contará com diversos temas, abordando desde como contratar para o Natal, até a melhor maneira de montar uma vitrine, para que o empresário se prepare em todas as etapas de venda, antes mesmo da prospecção de seus clientes.

O evento, 100% online e gratuito, será transmitido pelo canal da Acianf no YouTube.

Os interessados devem realizar a inscrição pelo site oficial do evento https://materiais.acianf.com.br/natal e ativar o lembrete para acompanhar as palestras. O público poderá participar, enviando perguntas pelo chat (bate-papo do YouTube), que serão respondidas ao vivo pelos especialistas.

O evento contará com palestras de profissionais de empresas associadas e parceiras da ACIANF: SEBRAE, Universidade Estácio, Observatório Agência Criativa, LS Advocacia Empresarial e People Business & Solutions. Confira a programação completa:

PROGRAMAÇÃO

10/11/2021 - quarta-feira

09:30: Capacitação: Como montar uma vitrine?

Fábio Monnerat - SEBRAE

10:30: Capacitação de atendimento para temporários

Dwaldo Ghizi - SEBRAE

11:30: Como contratar para o Natal?

Flávia Moreira Francisco - LS Advocacia

11/11/2021 - quinta-feira

09:30: Vendas online no Natal

Priscilla Franco - Observatório Agência Criativa

10:30: Personas e estratégias comunicacionais para o Natal

Camilla Athayde - Estácio de Sá

11:30: Natal todo dia - estratégias de marketing

André Henriques - PBS Brasil

Para acompanhar as palestras do dia 10/11 (quarta-feira), o lojista poderá entrar através do link: https://www.youtube.com/watch?v=YX5DD0OSAE4

Já para as palestras do dia 11/11 (quinta-feira), o link é o:  https://www.youtube.com/watch?v=S2dvzyklSZ4

sexta-feira, 5 de novembro de 2021

Unhas perfeitas

Um dia desses me falaram: tem tanto salão de beleza por aí; escolhe um e vai fazer suas unhas! Não discuti, claro! Mas não é bem assim, não é? Ou, pelo menos, não deveria ser, eu acho!

Não faço sempre, porque tento ficar o mais distante possível de químicas! Por conta de saúde... escolas... e tal... rsrsr Mas... fato é que a mão fica linda quando as unhas estão pintadas! Ontem mesmo encontrei uma manicure depois de 8 anos (foto)! Gratidão, Suelane! Mas já tive outras manicures muito boas como: Claudinha, que agora atende em Portugal, e Sabrina

O amor das mulheres brasileiras por unhas é antigo, das clássicas às mais modernas, mas, para conquistar a fidelidade da mulher contemporânea, os salões de beleza precisam investir na capacitação técnica dos profissionais e cuidado redobrado em cada atendimento para oferecer às clientes as unhas perfeitas.

E olhando por um outro lado, é o tipo de empreendimento que pode dar muito certo. Em São Paulo, por exemplo, a Gal foi fundada em 2020 por Carolina Mendes, e é a primeira rede agregadora de salões de beleza do mundo. Com conhecimento especializado na gestão e administração de salões de beleza, atua com um modelo de negócio estruturado em tecnologia e padronização e a empresa oferece sistemas de gestão para o segmento de salões de beleza. Com sede na capital paulista, possui um centro técnico e um salão de laboratório. Atualmente, com apenas um ano de operação, a Gal tornou-se a maior rede de salões de beleza em São Paulo. 

Voltando às unhas, existe uma técnica chamada manicuração não invasiva, ou corte contínuo, que reduz em torno de 10% o uso de alicate, o que atrai pessoas diabéticas e com cutículas finas e reduz a chance de ferimentos, além de otimizar cerca de 25% o tempo de serviço e garantir uma melhor finalização, esmaltação mais duradoura e hidratação das unhas, por isso a técnica passa a ser a queridinha das clientes dos salões dessa rede Gal. Essa técnica é ensinada a todas as manicures quando chegam na Gal e segue 10 passos para a realização do atendimento.

Vivendo e aprendendo...


Eu gosto da minha unha redonda!

Segundo a Gal, o serviço começa pela limpeza, com a retirada do esmalte e análise visual da saúde da unha para, caso necessário, a profissional orientar sobre os cuidados necessários para as próximas semanas. Na fase seguinte, de corte e modelagem, a cliente tem diversas opções de formatos de unhas nas plaquinhas espalhadas pelos salões da rede Gal. As opções variam entre as mais tradicionais e outros formatos que viraram tendência mais recentemente.

Depois, na cuticulação, a técnica não invasiva, aprendida nas trilhas de conhecimento de manicure expert oferecidas pela Gal, é colocada em prática, acompanhada de uma massagem que faz parte do protocolo de atendimento de todos os serviços. "Esses processos são fundamentais para a manutenção da unha, a limpeza e a hidratação fazem com que o esmalte dure mais tempo", diz Vanessa Verdetti, líder da empresa de consultoria para técnica e treinamentos de unhas.

Passando pela fase de pré-esmaltação, as unhas são preparadas com base de efeito recuperador, para então receber a esmaltação, e, depois, a finalização, com opção de extra brilho ou fosca. Por fim, o acabamento é feito com limpeza perfeita de excessos e secagem por óleo ou spray, deixando a cliente pronta para arrasar.

quarta-feira, 3 de novembro de 2021

Poéticas de Sombra e de Luz - Festival de Música Erudita estreia dia 5 de novembro


Entre os dias 5 e 27 de novembro, a cidade de Vitória abrigará a 9ª edição do Festival de Música Erudita do Espírito Santo, sob a direção geral de Tarcísio Santório e Natércia Lopes. As atividades acontecerão de forma híbrida. Serão apresentados oito concertos de câmara gratuitos com público presencial, sendo quatro deles transmitidos ao vivo pela internet, assim como as duas conversas que serão realizadas por artistas e pesquisadores convidados sobre temas ligados à programação do Festival.

Segue à frente da curadoria a encenadora Livia Sabag, que apresenta a programação de 2021 como um desdobramento da edição do ano passado, na qual o Festival percorreu os limites das fronteiras físicas e simbólicas dos tempos atuais.

"A pandemia continua tornando cada vez mais evidentes as grandes desigualdades existentes entre as pessoas. Não só contrastes socioeconômicos, mas também abismos nas relações interpessoais. O choque dos primeiros momentos da pandemia tem, gradualmente, cedido lugar à banalização e mesmo à negação do sofrimento e da morte", afirma a curadora.

A partir da necessidade de abordar essas questões, Livia propõe um olhar sobre a complexa dinâmica humana que surge entre pulsões de vida e de morte, através de uma programação que gira em torno do eixo temático amor e morte, circundado por outros temas relacionados, como crueldade e compaixão, guerra e paz.

Dentre os destaques do repertório, formado por obras compostas entre o final do século XIX e começo do século XXI, estão a sinfonia n.14 do compositor russo Dmitri Shostakovitch, criada como um diálogo artístico com o ciclo Canções e Danças da Morte, para piano e voz, do também russo Modest Mussorgsky.

Destacam-se também o quinteto para piano e cordas Canto de Amor e de Morte, do compositor português Fernando Lopes-Graça; o Quarteto para o Fim dos Tempos, do francês Olivier Messiaen, uma das mais importantes obras de câmara do Século XX; o quarteto Terra Memoria, da compositora finlandesa Kaija Saariaho; o duo de flauta e contrabaixo Valsas do Velho Testamento, da compositora egípcia Nahla Mattar; e o concerto para orquestra de cordas Canto de Amor e Paz, do compositor brasileiro Cláudio Santoro.

Além desses compositores, a nona edição apresentará composições de Sergei Rachmaninoff (Rússia), Clotilde Rosa e Joly Braga Santos (Portugal), Kilza Setti, Esther Scliar e Nathália Fragoso (Brasil), Henri Duparc, Maurice Ravel e François Poulenc (França), Dorothee Eberhardt-Lutz (Alemanha), Florence Price e Frederic Rzewski (Estados Unidos).

Para a execução destas obras, foram convidados renomados artistas e conjuntos brasileiros, como as sopranos Eliane Coelho e Ludmilla Bauerfeldt, o baixo-barítono Sávio Sperandio, os pianistas Gustavo Carvalho, Célia Ottoni, Aleyson Scopel, Fabio Bezuti e Willian Lizardo, a violinista Gabriela Queiroz, o clarinetista Cristiano Costa, o violoncelista Jonathan Azevedo, a flautista Rúbia de Moraes, o contrabaixista Felipe Medeiros, os maestros Gabriel Rhein-Schirato e Helder Trefzger, os quartetos Bratya e Camburi, e a Orquestra Camerata SESI.

Além de reger o concerto de abertura, o maestro Gabriel Rhein-Schirato integra, como consultor musical, a equipe de artistas colaboradores do Festival, ao lado da musicóloga Guilhermina Lopes, assistente de curadoria e pesquisadora convidada desta edição.

Os concertos transmitidos ao vivo terão, mais uma vez, a direção de fotografia da cineasta Úrsula Dart.

Seguindo a sua tradição anual, o Festival homenageará, nesta edição, a soprano Eliane Coelho e a pianista capixaba Célia Ottoni.

A realização do evento é da Cia de Ópera do Espírito Santo (COES), da Secretaria Especial da Cultura, Ministério do Turismo, Governo Federal, através da Lei de Incentivo à Cultura, com patrocínio Master da ArcelorMittal, patrocínio do Banestes; parceria do SESI e FINDES; apoio do Hotel Ilha do Boi; apoio institucional do Governo do Estado do Espírito Santo, através da FAMES, OSES, Funcultura e da Secretaria de Estado da Cultura. 

9º Festival de Música Erudita do Espírito Santo

Local: Teatro Sesi - Rua Tupinambás, 240 - Jardim da Penha, Vitória - ES

Ingressos: Todos os concertos são gratuitos, sendo que as apresentações dos dias 5, 12,19 e 27 também terão transmissões online diretamente do YouTube.

Distribuição dos ingressos presenciais: Um dia antes do concerto, na bilheteria do teatro (sujeito à lotação).

Horário de funcionamento da bilheteria: das 12h às 19h.

Classificação indicativa: 10 anos

Capacidade reduzida para 150 lugares

Acessibilidade: Sim

Protocolo Sanitário: Será exigido o passaporte da vacina no acesso à sala de espetáculo. O espectador deverá estar completamente imunizado com no mínimo duas doses ou dose única (Jansen).

Acesse: https://www.festivaldemusicaerudita.com.br/

Dicas sobre a queda de cabelo com o esteticista capilar Hugo Leonardo

 

Seja por processos químicos ou mesmo pela pandemia, a queda de cabelo preocupa muita gente. No período da Covid-19, especialistas detectaram um grande aumento da queda, mas, embora possa parecer normal, é importante cuidar. Por isso, o especialista em couro cabeludo e fibra capilar, responsável pelo espaço Hugo Leonardo Estética e Beleza, separou algumas dicas sobre agir nessa situação. 

De acordo com o Hugo Leonardo, é importante seguir alguns cuidados para recuperar a saúde dos fios. A queda de cabelo é normal, porém é importante avaliar sua quantidade. Ele explica que as causas são diversas, pode ser por uso de química em demasia, diversos processos de tratamento capilar, má alimentação, problemas psicológicos, ou alguma doença como a Covid-19, que fragilizou muita gente. No mercado há mais de 15 anos, tem se destacado com seus estudos focados no couro cabeludo e fibra capilar; ele conta que uma alimentação e vida saudável ajudam a amenizar a queda, mas, caso a pessoa tenha um grande volume de fios caindo, é preciso buscar ajuda de um profissional.

“É importante continuar com a higiene normal dos fios, lavando-os sempre com seu shampoo, ou mesmo potencializando com algum shampoo contra queda, fortalecendo a fibra capilar. Também é importante se alimentar bem e evitar stress, e não deixar de procurar um especialista”, afirma Hugo.

Hugo dá algumas dicas para quem sofre deste problema. Conheçam:

1 – Use shampoo para queda capilar: seu composto auxilia no fortalecimento dos fios, ajudando a diminuir a queda;

2 – Shampoo anti caspa: se você tem cabelos muito oleosos, esta pode ser uma das causas, pois a oleosidade, assim como a caspa contribui para a queda. E o shampoo contra ela pode ser um bom aliado na prevenção da queda;

3 – Alimentação saudável – Muitos problemas podem estar ocasionados na saúde do corpo, de dentro para fora. Escolha uma alimentação saudável.  

4 – Beba bastante água: A hidratação também contribui para a saúde dos fios. Adquira este hábito para o seu bem;

5 – Dê um tempo com químicas. Muita gente acaba se tornando escravo dos procedimentos químicos, o que pode agredir seus fios de forma drástica, deixando os fios totalmente frágeis.

Instagram @hugoleonardobr

segunda-feira, 1 de novembro de 2021

Exposição virtual “Cartas para Gaya”, do artista Mario Massena

A exposição virtual “Cartas para Gaya”, de Mario Massena, é mais um presente que a Fundação Cultural Ormeo Junqueira Botelho dá aos amantes das artes, em comemoração aos 20 anos da Usina Cultural Energisa em Nova Friburgo. Em uma galeria virtual, 20 quadros poderão ser vistos de 1º de novembro a 31 de dezembro deste ano acessando o site https://www.fundacaoormeo.org.br . 

Mario Massena é friburguense (1958). Historiador graduado pela UniRio, conservador e restaurador de bens culturais, formado pela Fundação de Arte de Ouro Preto, tem especializações em Arte Moderna e Contemporânea  junto a Fundação Eva Klabin no Rio de Janeiro. Realizou mais de 40 exposições entre coletivas e individuais, destacando-se as premiações no Salão de Arte Moderna da Bahia em Salvador (1995), no Salão Nello Nuno em Belo Horizonte (1996), Salão Carioca de Desenho (1999), Salão de Arte da Fundação Mokti Okada, São Paulo (2002).  Desenvolve atividades como Arte educador em programas e projetos institucionais há 25 anos, colaborando na formação de inúmeros artistas. Vive e trabalha em São Pedro da Serra, distrito rural e turístico de Nova Friburgo, cidade serrana do Estado do Rio de Janeiro.

Cartas para Gaya

Diversificando sua produção entre esculturas, pinturas, desenhos e objetos, Mario Massena persiste no exercício de uma poética de fragmentos e vestígios, em que o processo de criação implica muitas vezes em coletar e guardar fragmentos nos quais o artista reconhece possibilidades expressivas ou no vislumbre das potencialidades que as relações desses elementos fragmentários possam produzir na criação de significados.  

“Em “Cartas para Gaya”, colagens , desenhos e pinturas se mixam  em técnica mista sobre papel, orientados para a multiplicidade de figuras e suas intensas articulações, pedindo ao nosso olhar que faça um passeio pelo entrelaçamento dos elementos visuais, que se confrontam mas que também se complementam. Nesse campo de tensão entre racionalidade e sensibilidade, essas epístolas ou territórios cartográficos que o artista configura, revelam o esforço para construir uma narrativa que faça algum sentido, seja pela ótica do mito, da cultura popular ou do cientificismo. Para o artista sua atual produção é uma tentativa de levar a sério os discursos correntes sobre o “fim do mundo”, tomando-os como experiências de pensamento estético, nessa aventura antropológica global para o declínio, isto é, como um exercício de invenção poética não necessariamente deliberada, de uma mitologia adequada ao presente”, comenta Rogério Spanzelli (Rio , 2021).


SERVIÇO

Exposição virtual “Cartas para Gaya”, de Mario Massena

1º de novembro a 31 de dezembro de 2021

Acesse: www.fundacaoormeo.org.br

Realização: Fundação Cultural Ormeo J. Botelho

Patrocínio: Energisa